segunda-feira, maio 14, 2007

Gládio de prata

Às vezes encontramos pessoas da qual somos tão íntimos sem saber porquê.
Neste caso até sei porquê. Porém, esta razão não deveria ser suficientemente forte para me causar o tremor (bom) que senti. A vontade de falar-lhe foi semeada, ainda que sem brotar. Florirá.
A razão para saber da sua existência data de 13 anos. O fundamento é tão fugaz como um sopro.
Mas olhando para os seus olhos entendi que nos conhecemos tanto, mesmo sem o saber. Parece que tivemos uma vivência de costas voltadas, mas sempre nos dedicando mutuamente nas diversas fases de nossas vidas.
Não sei explicar, um novo sentimento se está apropriando do meu cérebro. Vou procurá-la, encontrá-la e me apropriarei dela também. É a vingança por este golpe no coração, com este gládio de prata lavado em água de rosas.

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